Página em resposta a jogo Baleia Azul lança desafios de valorização da vida

“Com uma caneta rosa, escreva na pele de uma pessoa quanto a ama”; “Pense na situação que te deixou mais feliz na sua vida… Pensou? Agora aproveite essa lembrança. ;-)”. São desafios desse tipo que a página Baleia Rosa propõe aos internautas como uma resposta positiva ao jogo suicida que tem dado o que falar nos últimos dias.

“Eu fiquei muito impressionada quando soube desse jogo. Eu e um amigo decidimos então criar essas atividades que fossem positivas, que ajudassem na autoestima das pessoas. A gente queria incentivar as pessoas a fazerem bem para outras”, conta a idealizadora da iniciativa, uma publicitária de 30 anos que preferiu não se identificar porque tem recebido muitas mensagens e não quer dar um rosto à baleia.

Criada no dia 13, a página já tem cerca de 2 mil seguidores e está gerando uma corrente do bem entre os usuários que, além de compartilhar os desafios, tiram fotos e postam nos comentários para provar que cumpriram as missões.

Além dos compartilhamentos, a página também tem recebido muitas mensagens de adolescentes pedindo ajuda. Por isso, a dupla de criadores buscou uma psicóloga que está respondendo às mensagens mais complexas. Eles estão surpresos com a repercussão, mas felizes. “A gente quer que isso se espalhe, que vire algo bom para as pessoas, que possa ajudar essas crianças”.

 

Fonte: Uol

Imagem: Reprodução

19 de Abril, o Dia do Índio

A comemoração do dia do Índio faz homenagem a uma ampla diversidade de povos que tiveram papel fundamental na formação cultural e étnica da população brasileira. Estando aqui muito tempo antes dos colonizadores europeus e dos escravos africanos, a população indígena desenvolveu uma rica cultura formada por diversos costumes, línguas e saberes que ainda se mostram vivos no interior da sociedade brasileira.

O processo de instalação dos índios em nosso território é compreendido a partir das teorias que discutem a ocupação do continente americano. Segundo algumas pesquisas, os primeiros grupos humanos que aqui chegaram eram provavelmente oriundos de regiões da Ásia e da Oceania. Com o passar dos séculos, essas populações se espalharam pela América e, consequentemente, deram origem a uma infinidade de civilizações e culturas.

Ao longo da colonização, a relação entre os índios e os europeus foi visivelmente marcada pela lógica do conflito. Muitos colonizadores ambicionavam explorar a mão de obra indígena através da escravização desses povos. Sob o aspecto cultural, os índios sofreram um processo de aculturação promovido pela ação catequizadora dos padres jesuítas. Durante boa parte de nossa história, o índio era visto como uma figura “selvagem” ou “infantil” que precisava ser necessariamente “civilizada”.

Somente no século XX, algumas políticas começaram a ser implantadas no sentido de promover a integração dos índios à sociedade brasileira. Apesar das boas intenções percebidas nesses esforços, muitos dirigentes e representantes do Estado não conseguiam ver uma política adequada que efetivamente respeitasse as peculiaridades que constituem a população indígena. Por muito tempo, o índio foi colocado sob a tutela do governo, configurando uma espécie de “cidadão menor”.

Atualmente, vários dispositivos legais procuram garantir uma série de diretos aos povos indígenas do Brasil. No entanto, os índios ainda sofrem com o interesse de fazendeiros, madeireiros e garimpeiros que tentam explorar as suas terras em benefício próprio. Em meio a esse conflito, o contato dessa população com os índios promove uma série de mudanças que vão desde a instalação de epidemias, até a mudança nas relações socioculturais que anteriormente organizavam esses povos.

De fato, o dia 19 de abril não serve apenas para celebrarmos a contribuição ancestral dos índios na formação da sociedade brasileira ou a necessidade de conservarmos a cultura indígena. Devemos primordialmente salientar a urgente demanda de se enxergar o índio como um cidadão que tem o direito de determinar o seu próprio destino. Não cabe à sociedade capitalista ou aos governos orientar as escolhas desse povo que há tanto tempo aqui se estabeleceu.

Por: Rainer Sousa

Fonte: Mundo Educação

Imagem: Brasileirinhos

10 Práticas da Arquitetura Sustentável para Aderir

A sustentabilidade está em pauta em diversos segmentos, e na arquitetura não seria diferente. Não é difícil achar projetos que já saem da planta equipados com tecnologias e atitudes verdes. O estilo de vida sustentável em casa começa desde a construção do imóvel até o dia a dia dos moradores. Durante a Expo Arquitetura Sustentável, evento realizado entre os dias 4 e 7 de abril, em São Paulo, o consultor de sustentabilidade para construções, Silvio Luiz Gava, falou sobre as principais tendências do tema e como adotá-las.

1. Se adeque às leis
O descarte inadequado de lixo é um dos inimigos da sustentabilidade. Para combater o problema, há a Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei em vigor desde 2010 e que vale tanto para as empresas quanto para os cidadãos. Por isso, uma construção sustentável é aquela que está, antes de tudo, seguindo as normas nacionais que regem desde o reaproveitamento dos materiais descartados que possam ser reciclados ou reutilizados, até a destinação correta dos resíduos para lixões ou aterros. Como resultado, existe menos impacto ambiental e uma economia em dinheiro, já que evita desperdícios e possíveis multas por descumprimento da lei;

2. Poupe a natureza
Nos centros urbanos existe o alerta de que recursos naturais estão cada dia mais escassos. Para preservar a água, o solo e a vegetação, algumas alternativas são essenciais: é possível incluir no projeto uma cisterna para armazenar água da chuva, não usar químicos na horta doméstica e adotar painéis solares para geração de energia de forma menos poluente, entre muitas outras possibilidades;

3. Obra econômica
Calcule bem os materiais que vai utilizar na obra para que não sobre nada. A gestão desta etapa rende ganhos no orçamento final e reduz os resíduos e sobras;

4. Aposte na tecnologia
Há diversas soluções em sustentabilidade no mercado e a cada dia surgem podutos que são aliados desta prática.  A lista é imensa, e vai desde revestimentos à base de materiais reciclados até lâmpadas que reduzem o consumo energético. Mas antes de correr para a primeira loja, verifique o que se adapta ao seu estilo de vida e pesquise bastante sobre os benefícios para a sua casa. “Instalei lâmpadas LED na minha casa toda, mas não tive um retorno significativo na conta de luz. Talvez o gasto de energia maior seja em outros equipamentos. Também coloquei no piso da área externa piso de plástico que imita madeira. Aquilo queima a pele com o atrito. Então o ideal é analisar direito se vale para a sua realidade”, explica Silvio. Preocupado com o preço? O especialista dá a dica de que nem todas essas tecnologias custam um absurdo. Às vezes, uma simples pecinha trocada muda muita coisa;

5. Reutilize
Há vários materiais de demolição que podem ser reutilizados, como madeiras, cerâmicas e metais. Há empresas especializadas nesse tipo de “garimpo”, mas você também pode ir à caça em obras e locais onde há entulhos. Muita coisa boa é jogada fora e pode integrar novos projetos arquitetônicos! Móveis e eletrodomésticos podem ter vida útil mais longa. Será preciso comprar tudo novo e gerar mais impacto no meio ambiente? Leve isso em consideração antes de ir às compras;

6. Crie indicadores 
Quando se cria indicadores para monitorar o andamento da construção ou o consumo da casa em geral, é possível saber o que está sendo feito corretamente e o que não está. Não existe fórmula pronta, já que cada casa tem a própria demanda. Silvio orienta a olhar as contas de luz, de água e de telefone de três anos para tentar monitorar e identificar se houve aumento no consumo. Assim é possível evitar “vazamentos” nas contas de casa. Essa também é uma forma de saber se as tecnologias sustentáveis adotadas estão dando o resultado esperado;

7. Estimule a sustentabilidade
As atitudes de apenas um morador não fazem a casa ser sustentável. Estimule todos com quem compartilha o espaço a se engajarem nas atividades sustentáveis , desde os familiares, até amigos e funcionários. Na obra, por exemplo, deixe claro para os pedreiros e arquitetos que as atitudes sustentáveis fazem parte dos planos da casa nova, a fim de que eles não desperdicem materiais de construção ou peça que separem o que poderá ser reaproveitado e o que vai para o lixo, por exemplo;

8. Veja se tudo isso é economicamente viável
Para ser sustentável, a casa não pode dar prejuízos. Verifique em quanto tempo as tecnologias “se pagam” após a compra. É uma forma de checar se são viáveis economicamente. “É preciso que a sustentabilidade entre num projeto como meta, para gerar ganhos para a moradia”, explica Silvio;

9. Faça a economia girar
A economia compartilhada é um caminho sem volta! Existe algum cômodo sem uso no seu imóvel? Anuncie-os em sites de aluguel do espaços na internet. A plataforma ajuda a fazer com que o espaço ocioso deixe de ser um custo para virar fonte de renda.  Se o que você tem é um terreno desocupado, verifique se é possível instalar na área um sistema de captação de água da chuva para usar em outros imóveis, ou até mesmo um espaço de geração de energia solar;

10. Certificações
Hoje existem vários selos que enquadram um prédio ou uma casa na categoria “sustentável”. Antes, essas certificações eram disponibilizadas apenas para prédios comerciais, mas no caso de residências existem iniciativas como a Leed For Homes e o Selo Casa Sustentável.

Fonte: Revista Casa e Jardim

Foto Divulgação/Projeto Blue Sol

O que sustentabilidade e inovação tem em comum

De um lado ouvimos todos os dias, ecoando de todos os cantos falar em inovação. É fato comprovado que de tempos em tempos, não adianta continuar fazendo as mesmas coisas pois elas deixam de ser suficientes para manter e atrair novos clientes e mercados. O mundo se transforma a cada momento, as relações interpessoais ou os próprios agentes da ação se transformam. E, quando o entorno muda, a forma de pensar e fazer também precisa evoluir. Inovar.

Do outro lado quem olha para o presente e o futuro do planeta enxerga recortes de qualidade de vida, sustentabilidade e impacto ambiental – preocupações que em geral são aumentadas nas pessoas que estudam e trabalham na área. Ao juntar as peças do quebra-cabeça, elas tentam entender o cenário e encontrar formas técnicas, físicas e comportamentais de evitar e combater poluição, escassez de recursos e propor soluções tecnológicas e programas de preservação que respeitem populações, culturas tradicionais, fauna, flora, água, ar.

Em tese, os dois lados desejam o desenvolvimento sustentável, seja ele humano, comercial, industrial ou de infraestrutura e ecológico. Sempre relacionado com satisfazer a necessidade dos clientes, resolver seus problemas e lhes proporcionar uma melhor qualidade de vida.

Então se juntarmos os dois lados, poderíamos concluir que os caminhos que conduzem à sustentabilidade são os caminhos para o futuro.

De fato, se observarmos, algumas empresas já se conscientizaram que a matéria-prima não é infinita, não somos autossuficientes em energia e para estar de acordo com normas regulatórias e auditorias é importante envolver cada vez mais cedo nos negócios áreas relacionadas ao meio ambiente.

A gestão ambiental ou gerência das relações ecológicas nas empresas é capaz de estabelecer uma ligação entre as partes, promover a comunicação entre os criadores dos produtos, os compradores, gestores, funcionários, pessoas da sociedade a fim de obter resultados inovadores e índices corretos.

Para os profissionais envolvidos e algumas empresas o sucesso desta união vai além da busca por remuneração, status e segurança. Existe uma preocupação com o sucesso subjetivo, pela busca por um significado, o orgulho do trabalho alinhado aos valores do indivíduo, pela resolução real dos problemas, pela incansável satisfação de servir. Nesse sentido, a área socioambiental tem ganhado algum espaço entre empresas inovadoras reunindo características bastante contemporâneas e se abrindo para novas modalidades de atuação.

A comercialização de seus produtos tem utilizado da educação ambiental, da conscientização e/ou da orientação ao consumidor como oportunidade de mostrar as vantagens de seus produtos sobre seus concorrentes que não incorporam os padrões ecológicos tanto nos processos de fabricação como o no descarte final de suas embalagens.

Ao mapear tendências de desenvolvimento de novos produtos até 2020, uma pesquisa mostrou que a sustentabilidade é uma das mais promissoras. Inovação e Sustentabilidade, compartilham o desafio de combinar desenvolvimento econômico e preservação ambiental e de coexistirem em diversos cenários, atuando de forma complementar e não em lados opostos.

Artigo por: Renata Pifer

Fonte: Portal Administradores

 

Em parceria com índios, fundação belga cria supermercado ecológico no Acre

Com o objetivo de diminuir a poluição e a degradação do meio ambiente, a Fundação Belga House of Indians Foundation, em parceria com os índios Ashaninka no Acre, inaugurou um ecomercado no município de Marechal Thaumaturgo, interior do estado. Segundo a fundação, o empreendimento sustentável, batizado como TrocTroc, é o primeiro do gênero a ser instalado no país.

O mercado foi inaugurado no dia 31 de março e fica na Rua Raimundo Bezerra, no Centro do município. O projeto é patrocinado pela House of Indians Foundation.

A ideia, de acordo com os idealizadores, é construir uma consciência de reciclagem para os moradores do município e incentivar a economia local, já que os produtos vendidos são nativos da região. Os moradores vão poder trocar materiais plásticos e garrafas de alumínio por alimentos.

O idealizador do projeto é Marcelo Valadão, presidente da fundação, que tem sede em Bruxelas, na Bélgica. Ele conta que a ideia surgiu depois de uma parceria com o líder indígena da tribo Ashaninka, Benki Piyãko.
“Esse projeto surgiu com o exemplo do povo Ashaninka quando conheci o Benki em 1993 e, através das palavras dele, idealizei o projeto com uma influência do povo europeu. Na Europa temos máquinas em que você coloca o plástico e sai um ticket para trocar por alimento, então, trouxemos uma maneira simplificada do mesmo conceito”, explicou.

O líder indígena Benki Piyãko explica como o projeto vai funcionar. Segundo ele, cada quilo de plástico tem o valor de R$ 0,50 que vão ser revestidos em alimentos no mercado. Entre os alimentos disponibilizados no mercado estão frutas, arroz, feijão da região, legumes e verduras, produzidos no município acreano.
“Isso gera conscientização e economia. Os produtos serão regionais, então, vamos valorizar o produtor rural que terá seu produto exposto, além da limpeza da nossa cidade e rios. Vejo que essa iniciativa vai beneficiar toda a população da cidade. Percebo que temos uma carência muito grande em vendas regionais e pretendemos mudar isso, além de termos uma cidade limpa”, completou.

Após serem trocados pelos produtos do ecomercado, o lixo reciclável será enviado para Rio Branco onde passará pela reciclagem e os recursos gerados serão novamente investidos na cidade.

“O mais rico desse processo é que além da coleta, você gera educação, economia, e menos gastos na limpeza da cidade. Eu, como prefeito, vejo isso com uma iniciativa inédita e revolucionaria”, afirma o prefeito da cidade Isaac Piyãko.
Quem também aprovou a ideia foi a radialista Daniela Torres, de 27 anos. Ela acredita que a iniciativa deve beneficiar o meio ambiente e famílias carentes da região.

“Temos muitas famílias carentes aqui, bastante mesmo. Isso vai ser uma forma de gerar renda e preservar o meio ambiente na cidade. Imagina quantas famílias carentes vão poder ter o que comer devido a essa troca e os pequenos produtores que vão ser beneficiados, é um projeto que tem tudo para dar certo”, disse.
Outro que também acredita na inovação é o funcionário público Deusimar Ferreira, de 40 anos. Ele disse que foi na inauguração para conferir de perto o ecomercado.

“Tinha que vir ver, porque é algo que nunca teve. É muito produtivo em todos os sentidos para a cidade e para a população, pois temos que pensar nas florestas, nos rios e principalmente nas pessoas. Nunca tinha visto falar em trocar lixo por comida, isso é um avanço grande”, afirma.

Forma de troca

Cada quilo de material reciclável (garrafas pet, latas de alumínio e os lacres das garrafas pets) valem R$ 0,50 que são revertidos na troca de alimentos dentro do mercado. Cada garrafa pet limpa e amassada tem um acréscimo de 20% no valor final do peso.

Um grupo de 15 europeus esteve presente na inauguração do ecomercado para ajudar a divulgar o projeto e ensinar a comunidade como realizar as trocas.
House of Indians Foundation

A House of Indians Foundation é uma fundação com sede em Bruxelas, na Bélgica, que tem o objetivo de defender os índios em todo o mundo e criar um vínculo de cooperação entre a Europa e os povos das florestas. Um dos seus princípios é facilitar o acesso do povo europeu a estas comunidades e abrir a possibilidade de levar tecnologia, material e conhecimento para o melhoramento das condições de vida.

O presidente da fundação é o brasileiro Marcelo Valadão, que atualmente vive na Bélgica e que faz o intermédio entre os indígenas e os europeus em busca da preservação e respeito à cultura dos povos.

Via: G1
Foto: Anny Barbosa/G

Dia Mundial da Saúde e a sustentabilidade

O Dia Mundial da Saúde foi criado em 1948 pela Organização Mundial da Saúde para conscientizar a população sobre questões relacionadas à qualidade de vida das pessoas. Mas, você pode estar se perguntado: o que isto tem a ver com sustentabilidade? Tudo! Ao adquirir hábitos sustentáveis em sua casa ou condomínio, você diretamente estará promovendo saúde e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Uma atitude importante é melhorar a qualidade do ar dos ambientes! Promover maior ventilação ajuda bastante, pois aumentará a troca de ar com o ambiente externo, renovando o oxigênio e diminuindo a propagação de doenças respiratórias. Investir em bons filtros de ar em ambientes fechados também ajuda na purificação do ar.

Alimentar-se bem é fundamental para o aumento da qualidade de vida, por isso, pense na possibilidade de montar uma horta em sua casa! Seja uma horta em vasos ou vertical, plantar o que será consumido é a garantia de ingerir alimentos mais frescos, limpos e livres de agrotóxicos.

Outra dica que alia sustentabilidade à promoção de saúde é organizar um grupo de pessoas para doação de sangue! Os hemocentros sempre estão precisando de novas doações e a participação de todos é fundamental.

Promover saúde também é ser sustentável, portanto, inserir atitudes que contribuem com o meio ambiente e aumentam nossa qualidade de vida devem fazer parte do nosso dia a dia. Só depende da gente! Compartilhe essas informações com seus vizinhos e amigos!

 

Artigo publicado originalmente em: Condomínios Verdes

Pequena turbina eólica feita de bacias plásticas traz energia limpa para uma vila no Vietnã

Pequena turbina eólica feita de bacias de plástico e impressoras velhas está ajudando a iluminar as casas de famílias vietnamitas que vivem em favelas ao longo do Rio Vermelho, a cerca de 5 km do distrito empresarial central de Hanói.

As bacias plásticas formam as pás para os cataventos e os motores de impressoras viram geradores elétricos que carregam as baterias de motocicletas velhas com energia suficiente para acender lâmpadas Led com um brilho equivalente a uma lâmpada de 45 Watt.

Embora a energia gerada seja pequena, faz uma diferença significativa para as famílias, porque eles vivem longe de uma estação de energia e tinham de racionar a energia por causa do alto custo. “É o suficiente para iluminar a casa da minha família e outras famílias por aqui”, disse Bui Van Ha, que ganha cerca de US $ 4,50 por dia, em média, com a venda de peças cerâmicas, para alimentar sua família de quatro pessoas.

A pequena turbina eólica inovadora, que abastece de energia limpa as casas da aldeia flutuante, é ideia de Le Vu Cuong, arquiteto e professor de uma universidade de Hanoi.

Seu gerador movido a vento faz uso de materiais que são baratos e fáceis de substituir e trabalha com uma velocidade do vento de apenas 0,4 metros por segundo. “Queremos apoiar a comunidade de baixa renda”, disse Cuong à Reuters. “Agora eles podem usar mais eletricidade, sem quaisquer custos adicionais, com energia proveniente de fontes renováveis.”

O Vietnã produz apenas 140 MW de energia solar e eólica a cada ano, mas as autoridades do país dizem que eles tem a capacidade de produzir 500 vezes mais. Cuong espera aumentar a produção de energia limpa, e está à procura de doadores para ajudar a aliviar os custos de eletricidade de outras famílias de baixa renda. O aumento do número de horas de eletricidade disponível aumentou enormemente a qualidade de vida da população local com uma solução verde, barata e simples, e que ainda pode ser feita pelos próprios moradores.

Veja o vídeo sobre a pequena turbina eólica feita de bacias plásticas:

Via: SustentArqui

Rock por Aleppo terá shows com arrecadação destinada às crianças sírias

Sabia que uma criança síria de até seis anos de idade nunca viu a paz? É isso mesmo. A guerra no país já dura tempo suficiente para impactar toda uma geração ou, por enquanto, até 7 milhões de meninos e meninas que são frutos da maior crise humanitária do mundo. Com o intuito de não ser mais passivo em relação ao assunto, o diretor de arte brasileiro Christian Laurito resolveu agir e está juntando apoiadores para o Rock por Aleppo, shows de rock no Rio de Janeiro em prol de arrecadar recursos para a ONG Save the Children, que atua diretamente no país afetado e aceitou a parceria.

O evento vai acontecer na Fundição do Progresso, no dia 29 de abril “Tivemos meses de conversas com a ONG no Reino Unido e com escritório do México, que é quem cuida da América Latina, até que finalmente nos permitissem usar a marca”, comentou Laurito. Além disso, quem comprar ingresso meia entrada também pode levar 1 kg de alimento não perecível para doar ao projeto PARES – Programa de Atendimento a Refugiados, da Cáritas do Rio de Janeiro.

Mesmo que músicos, profissionais envolvidos e o local escolhido não recebam nenhuma parte do que for arrecadado, o evento ainda precisa de R$ 50 mil para acontecer e Laurito explica o por quê: “a casa é muito grande e os gastos com infraestrutura de um show desse porte são caros. Temos custos fixos com energia, seguranças, médicos, limpeza e uma série de outros gastos que não temos como escapar”. Para suprir essa falta financeira, o grupo organizou um financiamento coletivo (acesse aqui). Por R$ 80 o doador garante um ingresso antecipadamente, mas é possível colaborar com qualquer quantia. Depois, serão vendidos apenas pela Fundição Progresso e devem ser um pouco mais caros.

Até o momento já foram confirmadas apresentações das bandas Detonautas, Tihuana, The HighJack e Contratake, e do músico Caio Corrêa, do Scracho. O vocalista do Biquíni Cavadão, Bruno Gouveia, e o ator André Ramiro (Tropa de Elite) entram como apoiadores.

Artistas interessados em fazer participação especial são bem vindos e devem procurar a organização do festival. Além disso, também estão a procura de um ou uma mestre de cerimônias para apresentar e conduzir o evento no palco.“Vale frisar que todos os artistas envolvidos no “Rock por Aleppo” toparam de primeira participar do evento destinando seus cachês para o Save the Children”, ressaltou Laurito.

Questionado sobre a mensagem que o evento quer passar, o organizador do festival foi muito claro. “Que guerras são sempre a pior forma de se resolver um conflito. Quem costuma pagar o preço dessas disputas pelo poder são quase sempre civis inocentes, ou o que é pior neste caso, crianças. Sempre foi assim. Quem não se lembra daquela famosa e triste foto da menina correndo nua com o corpo queimado no Vietnã? Essa foto tem mais de 40 anos e parece que nós, como humanidade, ainda não aprendemos nada. Nosso festival é um chamado à ação e ao mesmo tempo um pedido de paz. Nosso tom é de esperança, pois vamos levar ajuda às crianças, que vão sempre representar o desejo de um futuro melhor”.

Créditos: Razões para Acreditar

Foto: Divulgação

9 frutas e verduras que você compra uma vez e replanta sempre

Algumas frutas e verduras são tão práticas de se cultivar em casa que, se você começar, nunca mais vai querer comprá-las em supermercados. Outras são mais trabalhosas e demoram – mas o trabalho vale a pena quando você ver a primeira delas crescer!

O inegável é que investir na jardinagem desses queridinhos da cozinha não só significa economia de dinheiro, como também se torna um hobby prazeroso e divertido. Se você tem interesse em criar um jardim só seu, confira nossa lista de nove alimentos que você pode plantar a partir das sobras e sementes que você costuma jogar fora, por grau de dificuldade:

Fáceis

Manjericão (e outros temperos)

Fácil de replantar, você só precisa de uma haste de tamanho razoável. Retire as folhas mais baixas e coloque a haste em um copo com as folhas que sobraram acima do nível da água. Deixe a planta em uma área iluminada, mas sem luz direta. As raízes deverão se formar em alguns dias e quando elas tiverem alguns centímetros você pode transplantá-las para solo!

Pimentas

Vários tipos de pimentas podem ser replantados a partir das sementes que sobram. Quando for cozinhar, separe as sementes das habañeros e jalapeños, por exemplo. Coloque-as em solo fértil em um espaço com bastante luz solar. A planta cresce rápido e não precisa de muito cuidado.

Gengibre

Escolha um gengibre com vários nós e plante-o em terra com o maior deles virado para cima. Ele deve ser cultivado em vasos ou jardins que não recebam luz solar direta. Fica pronto para colher de quatro a seis meses – é só puxar a planta inteira, incluindo as raízes, e depois replantar outro pedaço!

Cebolinha, alho-poró e capim-limão

Corte o ramalhete das plantas na altura de dez centímetros acima da raiz. Em seguida, coloque-o em um copo cheio de água e próximo a uma janela ensolarada. Ele vai começar a crescer e você pode escolher plantá-lo ou continuar cultivando-o no copo.

Cebolas

Plante uma parte da cebola com a raiz para baixo. As raízes vão regenerar – assim que elas aparecerem, você pode puxar a cebola usada para o replantio, com muito cuidado. Em pouco tempo você terá cebolas novas para cozinhar.

Difíceis

Abacaxi

Todo replantio começa com algo bom: coma o abacaxi. Mas guarde a coroa! Remova as folhas da base e coloque a coroa em água. Em aproximadamente 10 dias as raízes aparecem e em três semanas elas já estarão completamente formadas. Quando isso acontecer, transfira-o para o jardim. Em 18 meses você poderá colher um abacaxi para chamar de seu – e repetir o processo com ele.

Batata e batata doce

Separe a parte da batata que tiver um “olho” – aquele pedacinho áspero de raiz – ou mais. Antes do plantio, os pedaços de batata precisam ficar alguns dias em temperatura ambiente para secar. Quando estiverem completamente secos é só plantar, com bastante distância entre os pedaços. Lembre-se de que depois da colheita a batata doce precisa ser armazenada em um local quente e seco por até duas semanas antes do consumo – é isso que faz delas doces.

Tomate

Só as sementes já são suficientes para plantar tomates. Seque-as em uma toalha de papel e coloque-as em um vaso para que seus tomateiros comecem a crescer dentro de casa. Quando a planta já estiver alguns centímetros para fora da terra, coloque-a em uma área ensolarada.

Maçãs

Se você tem bastante espaço no quintal e gostar muito de maçãs, também pode plantar sua própria macieira. Depois de comer a fruta, deixe as sementes para secar e plante-as, lembrando que nem todos os tipos de maçã crescerão em todos os climas. Demora alguns anos até você pode aproveitar sua própria fruta, mas a espera vale a pena!

Artigo publicado originalmente em Planeta Sustentável

Ação social: IT Universe e o Lar Abrigo Saint Germain

O Lar Abrigo Saint Germain oferece atendimento socioeducativo às crianças e adolescentes de 0 a 17 anos e 11 meses, vítimas de abandono, maus tratos e orfandade, encaminhadas pelas Varas da Infância e Juventude e pelos Conselhos Tutelares.

O Abrigo é medida provisória e excepcional, utilizável como forma para a colocação em família substituta ou reintegração à família natural, não implicando em privação de liberdade.

Atuando na área da Infância e da Juventude há 7 anos, o Lar Abrigo Saint Germain atende anualmente em média 20 crianças e adolescentes, priorizando a preservação dos vínculos familiares e reintegração dos mesmos na comunidade (inclusão social), possibilitando oportunidades para o exercício da cidadania através do entendimento de suas responsabilidades e direitos.

Ciente de sua responsabilidade social e sempre engajada em projetos que visam a valorização de pessoas, a IT Universe envolveu seus colaboradores em um projeto para levantar doações para o abrigo.

Brinquedos, alimentos e produtos de higiene pessoal estão entre os itens arrecadados, na ação que contou com a participação de todo o time.

A entrega foi realizada pessoalmente, representada pela equipe de Recursos Humanos, que teve a oportunidade de passar uma tarde com as crianças do abrigo levando não apenas as doações, mas também o carinho de toda a empresa.

Inspire-se com as fotos e ajude você também:

Lar Abrigo Saint Germain
Site: http://larsaintgermain.org.br/
Telefone: +55 11 3906-8474
E-mail: contato@larsaintgermain.org.br