Maior usina solar flutuante do mundo começa a gerar energia

A China sofre há décadas com a poluição atmosférica, consequência do rápido crescimento e da dependência de carvão para energia.

O país quer mudar isso rápido, construindo usinas solares a toque de caixa — e uma delas é flutuante.

A cidade de Huainan, conhecida por seu terreno rico em carvão, ganhou uma usina solar flutuante de 40 MW, a maior do mundo nessa categoria. Ela fica localizada em uma área de mineração que está inundada devido às chuvas, com profundidade de água entre 4 m e 10 m.

O ar mais frio na superfície ajuda a minimizar o risco de superaquecimento dos painéis solares. A inundação permanente torna esta área sem valor para mineração, por isso é uma boa ideia utilizá-la para outros fins.

Os equipamentos são da chinesa Sungrow e foram projetados para usinas flutuantes, funcionando em ambientes com alto nível de umidade e sal.

A China é o país que mais gera energia solar em todo o mundo, com uma capacidade instalada de 77 gigawatts. Eles planejam adicionar mais 110 GW até 2020, com um investimento que somará US$ 360 bilhões ao longo dos próximos três anos.

Uma das futuras usinas solares na China será a maior do mundo, com seis milhões de painéis fotovoltaicos e capacidade de 2 gigawatts; ela custará um total de US$ 2,3 bilhões. O objetivo do país é obter 20% da energia a partir de fontes renováveis até 2030.

No Brasil, a energia solar ainda é bem pequena. A capacidade instalada de sistemas fotovoltaicos é de míseros 28 MW, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Isso corresponde a apenas 0,02% do total; nossa matriz é dominada por usinas hidrelétricas e termelétricas.

No ano passado, a Aneel publicou novas regras para a geração doméstica de energia solar. Residências que gerarem mais energia do que consumirem recebem créditos para diminuir a conta de luz; podem transferir esses créditos para terceiros; e podem dividi-los entre os moradores caso a geração seja feita em um condomínio.

Além disso, foi reduzida a burocracia para registrar painéis solares junto às empresas de energia: o processo dura até um mês, e foi reduzido a uma única etapa. A agência espera que, até 2024, cerca de 1,2 milhão de unidades consumidoras passem a produzir sua própria energia, com potência instalada de 4,5 gigawatts.

Artigo publicado originalmente em Tecnoblog

Ator e ativista Kal Penn transforma tuíte racista em arrecadações para refugiados da Síria

O ator e ativista político norte-americano Kal Penn conseguiu transformar um comentário xenofóbico em arrecadações de mais de US$ 800 mil para refugiados da Síria.

Em seu perfil do Instagram, um usuário destilou um bocado de ódio, dizendo “por você não fazer parte desse país, você é uma piada”. A resposta bem humorada de Penn, que é descendente de indianos, foi criar então um crowdfunding com o nome “Doações para Refugiados Sírios em Nome do Cara que Disse que Eu Não Pertenço à América”.

Numa oportunidade de espalhar atos de amor ao invés de propagar ainda mais raiva no mundo, o ator de Harold & Kumar Go to White Castle e Designated Survivor usou sua voz e influência para o bem. Inicialmente, a campanha pretendia arrecadar apenas US$ 2.500, mas acabou tomando proporções inimagináveis. Logo no primeiro dia, já havia arrecadado US$ 30 mil, então ele resolveu esticar a meta para US$ 50 mil.

Mas a corrente em prol dos refugiados ficou tão grande, que chegou a exatos US$ 856.338.000 até a tarde de ontem, ou seja, 34.254% a mais do que o objetivo inicial. Somos melhores do que as pessoas odiosas que nos dizem que não pertencemos ao nosso próprio país, que a América não pode ser um farol de liberdade e esperança para os refugiados de todo o mundo”, escreveu na página de financiamento coletivo.

O dinheiro será direcionado para o International Rescue Committee, que auxilia pessoas em situação de refúgio.

Via: Razões Para Acreditar

23 de Maio – Dia Mundial da Tartaruga. Conscientize-se!

A American Tortoise Rescue (ATR), uma organização sem fins lucrativos criada em 1990 para a proteção de todas as espécies de tartarugas, celebra seu 17º Dia Mundial. O dia foi criado pela ATR como uma celebração para ajudar a  proteger estes animais que estão  desaparecendo em todo o mundo.

Desde 1990, Susan Tellem e Marshall Thompson, os fundadores da ATR, resgataram e hospedaram   cerca de 4.000 tartarugas. ATR também auxilia a aplicação da lei quando tartarugas subdimensionadas ou ameaçadas de extinção são confiscadas .

“Nós lançamos o Dia Mundial da Tartaruga para aumentar o respeito e conhecimento com as criaturas mais antigas do mundo”, disse Tellem. “Esses animais gentis existem há 200 milhões de anos, mas eles estão desaparecendo rapidamente como resultado do contrabando, da indústria de alimentos exóticos, da destruição de habitat natural, do aquecimento global e do comércio cruel de animais de estimação”, diz Tellem. “Nós estamos notando um aumento no resgate de  tartarugas jovens, significando que os adultos estão desaparecendo, graças ao comércio dos animais de estimação. É um momento muito triste para tartarugas do mundo. “

Tellem acrescentou: “Estamos muito felizes em saber que organizações e indivíduos em todo o mundo estão agora observando o Dia Mundial das Tartarugas, incluindo os do Paquistão, Borneo, Índia, Austrália, Reino Unido e muitos outros países.” Tellem observa que biólogos e outros especialistas preveem O desaparecimento de tartarugas nos próximos 50 anos. Ela recomenda que adultos e crianças tenham pequenas atitudes que podem ajudar a salvar tartarugas .

  • Nunca comprar uma tartaruga de uma loja de animais, uma vez que aumenta a demanda;
  • Nunca remova tartarugas da natureza, a menos que estejam doentes ou feridas;
  • Se uma tartaruga está atravessando uma rodovia movimentada, pegue-a e envie-a na mesma direção que estava;
  • Relate a crueldade ou venda  ilegal de tartarugas para a Polícia Ambiental e ou Projeto Tamar.

Ele acrescentou: “Nós também precisamos educar as pessoas e escolas sobre o risco real de contrair salmonelas de tartarugas de água. Lave bem as mãos toda vez que você toca uma tartaruga ou sua água e não traga tartarugas para as escolas ou casas onde as crianças têm menos de 12 anos. “

Para mais informações visite o American Tortoise Rescue on-line em www.tortoise.com ou envie um e-mail para info@tortoise.com;

No Twitter @tortoiserescue e @worldturtleday; ou Como American Tortoise Rescue e World Turtle Day no Facebook.

Fonte: Guia do Litoral

Imagem: Projeto Tamar

 

Você iria à uma loja vazia no shopping? A partir de agora, você tem um belo motivo para visitar uma!

Neste mês, O Shopping Metrô Tucuruvi inaugura a Loja de Doação By Casas André Luiz, que receberá doações de roupas, calçados, brinquedos, livros, produtos de higiene pessoal, alimentos não-perecíveis, entre outros itens.

“A parceria com o Shopping Metrô Tucuruvi nos deixa felizes e esperançosos”, comemora Luzia Margareth Pummer, diretora-tesoureira das Casas André Luiz. “Essa iniciativa faz toda a diferença, pois nossa instituição depende totalmente de doações para a continuidade dos trabalhos sociais”, acrescenta.

Todo material arrecadado será vendido posteriormente pelo Mercatudo, rede de bazares permanentes que rentabiliza as doações e reverte o valor para o tratamento de pacientes atendidos pela instituição.

“A loja inicialmente é um espaço vazio, todo branco, à espera das doações para ser preenchida e assumir uma imagem de loja como reconhecemos”, explica Laís Marques, gerente de Marketing do shopping center.

“Nosso objetivo é chamar a atenção de nossos clientes, lojistas e colaboradores para a importância do ato de doar como forma de contribuir e apoiar quem precisa.”- completa a gerente.

Fundada há 68 anos, as Casas André Luiz atende gratuitamente cerca de 2 mil pacientes que possuem deficiência intelectual. O Mercatudo, que conta com 12 pontos de vendas, distribuídos na Grande São Paulo, Campinas e Sorocaba, é uma das principais fontes de captação para a manutenção do trabalho da entidade.

Vamos doar?

Mais informações:

Quando: até o dia 31 de maio
Onde: Piso 2 do Shopping Metrô Tucuruvi
Horário: das 10h às 22h, de segunda-feira a sábado, e das 14h às 20h aos domingos.
Endereço do Shopping: Avenida Dr. Antônio Maria Laet, 566
Telefone: (11) 3198-0450
Site: http://www.shoppingmetrotucuruvi.com.br/site/

 

Fonte: Razões para Acreditar

Negócios que investem em sustentabilidade têm crescimento

A sustentabilidade está em alta: um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceira com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), revela que 10% das carteiras dos bancos brasileiros já correspondem a empresas que colocam as preocupações socioambientais entre as prioridades. O reconhecimento desse compromisso nos negócios, que pode ser aferido com certificações internacionais também cresce. Dados do Inmetro de abril deste ano mostram que Santa Catarina já ocupa o quinto lugar entre os Estados brasileiros cujas empresas possuem certificação ambiental. São 83 no total. O líder nesse quesito é São Paulo, com 892 companhias registradas.

Para o economista Eduardo Alvares Beskow, pesquisador do Observatório de Sustentabilidade e Governança da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), as empresas só têm a ganhar agregando o conceito de sustentabilidade às marcas. O especialista lista vários fatores que comprovam a tese. O primeiro é de que existem fundos de investimento que só aplicam seus recursos em empresas que possuem relatório de sustentabilidade, respeitam as diretrizes para a preservação ambiental, utilizem energias renováveis etc. Nesse sentido, as companhias que queiram atrair novos capitais, já começariam com vantagens.

O segundo ponto observado pelo economista é o custo. Investir na utilização de menos água e energia, em matéria-prima reutilizada, e na redução da distância do transporte de mercadorias significa uma redução significativa nos gastos da empresa. E a razão mais importante para que os empreendedores se sintam impulsionados a abrir um negócio sustentável, sem dúvida, é o investimento a curto e longo prazo no bem-estar global.

É fundamental, no entanto, ressaltar que o termo sustentável não está atrelado apenas à natureza. A questão social, muitas vezes, passa despercebida. Doutora em Direito Ambiental pela UFSC, Fernanda Medeiros resume o conceito de sustentabilidade aplicado ao empreendedorismo como a busca constante entre o crescimento econômico e o devido cumprimento das normas de proteção do ambiente e do respeito ao trabalhador.

Modelos que inspiram

Estar de acordo com as normais ambientais e sociais também não garante a lucratividade. Para quem ainda não abriu o próprio negócio, o economista Eduardo Beskow recomenda a pesquisa de modelos de empresas que já realizam ações sustentáveis na fabricação de produtos ou na prestação de serviços e a adaptação dessas ações para as suas novas empresas.

– Diversos negócios podem ser rentáveis e sustentáveis. Qualquer atividade de produção orgânica, que utilize os recursos locais e que esteja de acordo com a legislação ambiental, fornecerá um produto saudável, inovador, além de contribuir com a saúde e a qualidade de vida das pessoas – sugere Beskow.

Garimpo no lixo que vira matéria-prima de design

Guilherme Almeida trabalhava em um dos maiores escritórios de design de São Paulo há cerca de um ano. Cansado do ritmo da metrópole e das pressões da profissão de publicitário, optou por abrir mão do alto salário, mudar para Florianópolis com a família e abrir o próprio negócio. Gastou cerca de R$ 10 mil em ferramentas para construir uma oficina no mesmo terreno da casa onde vive e retomou uma paixão antiga: a de criar produtos juntando técnicas de marcenaria e design. Assim, nasceu a Less.

Além do trabalho nas peças ser feito de forma artesanal, o diferencial da marca é o uso de matéria-prima reutilizada, como garrafas de vidro e peças de madeira encontradas em depósitos de reciclagem ou mesmo no lixo. O ofício de Almeida consiste em garimpar bons materiais nas ruas para a base das peças e transformá-los, de forma minuciosa, em porta-discos, luminárias, relógios e posters.

Para o empresário paulista, a proposta sustentável da Less reflete a preocupação de manter a coerência entre o negócio e o jeito com que leva a vida pessoal.

– O meu dia a dia é sustentável. Eu me preocupo em separar o lixo que produzo em casa, em economizar água e energia. A minha empresa não daria certo se não fosse coerente com o meu estilo de vida, observa o empreendedor.

A Less vende cerca de 40 peças por mês para todo o Brasil e algumas encomendas são negadas porque a empresa não dá conta da demanda. Por isso, entre as metas imediatas do empresário está a contratação de funcionários.

O gaúcho Paulo Rodriguez, o cearense Márcio Holanda e a portuguesa Ana Ruivo também escolheram Florianópolis para empreender na área sustentável. A dupla de brasileiros deu início à Baixo Impacto Arquitetura em 2006, com o foco em desenvolver empreendimentos ecológicos e bioconstruções em lotes urbanos, rurais, sítios, condomínios e ecovilas. Surpresos com o aumento significativo da busca por construções verdes a partir de 2012, convidaram a arquiteta estrangeira para fazer parte da equipe durante um projeto da Organização das Nações Unidas (ONU) em São Tomé e Príncipe, na África, onde atuaram juntos.

Mesmo com a questão da sustentabilidade em alta, o trio lembra que muitos clientes procuravam a empresa com o intuito de construir ou reformar segundo o padrão convencional.

– No início, tínhamos que fazer todo um trabalho de convencimento dos clientes, sugerindo técnicas simples como captação de água da chuva, saneamento ecológico, coberturas ajardinadas. Aos poucos, sentimos que já temos uma clientela que nos procura especificamente para construções mais sustentáveis, comenta a sócia Ana Ruivo.

Expansão orgânica

Por mais que a crise econômica tenha afetado a construção civil, ela não freou os planos dos arquitetos de expandir o negócio. A maior parte dos clientes procura a empresa para a construção de residências, mas os projetos de escolas, centros culturais e empreendimentos turísticos estão a todo vapor. Outro aspecto que comprova o sucesso da empresa é a quantidade de clientes fora de Santa Catarina. A Baixo Impacto Arquitetura já desenvolve seus projetos no Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e, mais recentemente, no Ceará.

Em relação aos custos, o trio de empreendedores esclarece que as construções sustentáveis costumam ser mais baratas que as convencionais. Mesmo que o valor de investimento não seja o grande atrativo de clientes no primeiro momento, acaba sendo quando a conta é feita no longo prazo. Ana Ruivo garante que a empresa busca o aproveitamento dos recursos energéticos naturais. No futuro, isso significa não só economia para a natureza, mas para o bolso.

O que é a economia verde?

O conceito de economia verde foi criado a partir de encontros internacionais como a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Eco 92, realizada no Rio de Janeiro. O termo significa, em linhas gerais, o alinhamento entre o meio ambiente e a economia. Ou seja, entende que o desenvolvimento dos países deve ser baseado na baixa emissão de carbono, na eficiência da utilização dos recursos e na inclusão social.

Fonte: DC

Este shopping na Suécia só vende produtos reciclados

A Suécia é reconhecidamente um dos países com melhor gestão de lixo do mundo. Não à toda, o país nórdico possui um shopping inteiramente voltado para produtos reciclados e recuperados.

Inaugurado em 2015, o ReTuna fica na cidade de Eskilstuna, a 100 quilômetros de Estocolmo. O centro comercial funciona de três formas:

Em parte, é um depósito de reciclagem, onde os visitantes podem descartar móveis ou roupas que não usam mais. Os funcionários locais classificam os itens recebidos e decidem o que pode ser distribuído às lojas do shopping para ser reaproveitado.

(ReTuna/Reprodução)

A outra parte é a experiência de compra. O ReTuna possui 15 lojas, que comercializam móveis para decoração, utensílios domésticos, eletrônicos remodelados, artigos esportivos e de vestuário. Além disso, há um restaurante com menu de alimentos frescos e de origem sustentável e instalações para conferências.

(ReTuna/Reprodução)

A terceira parte, e talvez a mais bacana de todas, é a vocação educacional do espaço. Várias dessas lojas também funcionam como showrooms “faça você mesmo”, onde os clientes podem aprender tarefas como reparar itens domésticos, customizar roupas ou criar suas próprias luminárias.

Os visitantes também podem se inscrever em um programa de design, reciclagem e reúso com duração de um ano. O shopping é uma parceria entre o governo municipal, organizações sem fins lucrativos e empresas locais.

Fonte: Exame

 

Brasileira ganha prêmio internacional ao criar sistema de dessalinização de água com grafeno

Tido como uma matéria-prima revolucionária, o grafeno é um derivado do carbono, extremamente fino, flexível, transparente e resistente (200 vezes mais forte do que o aço). Considerado excelente condutor de eletricidade, é usado para a produção de células fotoelétricas, peças para aeronaves, celulares e tem ainda outras tantas aplicações na indústria.

Por ser considerado um dos materiais do futuro, ele foi escolhido como tema do Global Graphene Challenge Competition 2016, uma competição internacional promovida pela empresa sueca Sandvik, que busca soluções sustentáveis e inovadoras ao redor do mundo.

E a brasileira Nadia Ayad, recém-formada em engenharia de materiais pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), do Rio de Janeiro, foi a grande vencedora do desafio. Seu projeto concorreu com outros nove trabalhos finalistas.

Nadia criou um sistema de dessalinização e filtragem de água, usando o grafeno. Com o dispositivo, seria possível garantir o acesso à água potável para milhões de pessoas, além de reduzir os gastos com energia e a pressão sobre as fontes hídricas.

“Com a crescente urbanização e globalização no mundo e a ameaça das mudanças climáticas, a previsão é de que num futuro não muito distante, quase metade da população do planeta viva em áreas com pouquíssimo acesso à água”, afirma Nadia. “Há uma necessidade real de métodos eficientes de tratamento de água e dessalinização. Pensei que a natureza única do grafeno e suas propriedades, incluindo seu potencial como uma membrana de dessalinização e suas propriedades de peneiração superiores, poderiam ser parte da solução”.

Como prêmio, a estudante carioca fará uma viagem até a sede da Sandvik, na Suécia, onde encontrará pesquisadores e conhecerá de perto algumas das inovações e tecnologias de ponta sendo empregadas pela empresa. Ela visitará ainda o Graphene Centre da Chalmers University.

Esta não será a primeira experiência internacional de Nadia. A engenheira brasileira já tinha participado do programa do governo federal Ciências Sem Fronteiras, quando estudou durante um ano na Universidade de Manchester, na Inglaterra. Agora ela pretende fazer um PhD nos Estados Unidos ou Reino Unido, pois acredita que, infelizmente, terá mais oportunidades para realizar pesquisas no exterior do que no Brasil.

Artigo publicado originalmente em Conexão Planeta

Foto: Divulgação Global Graphene Challenge Competition

Minas Gerais instala usina capaz de gerar eletricidade a partir do lixo

A cidade de Boa Esperança, em Minas Gerais, está prestes a fazer história. O município vai receber a primeira usina do Brasil a gerar eletricidade a partir de resíduos sólidos – sem incineração.

O grande diferencial do empreendimento é que ele não vai queimar o lixo – processo que gera uma grande quantidade de emissões para atmosfera. Em vez disso, produzirá energia elétrica a partir da gaseificação dos resíduos sólidos, uma tecnologia nacional que, segundo a empresa responsável, tem taxa de emissão de poluentes baixíssima.

Comandada pela Furnas Centrais Elétricas, a obra deve ser entregue ainda em 2017, para que a usina comece a operar já em 2019. Os primeiros testes foram feitos com sucesso em uma planta menor no município de Mauá, no interior de São Paulo.

A ideia é que a nova usina seja interligada à rede da CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais), a fim de garantir o fornecimento de energia elétrica às instalações públicas da cidade. Segundo a Furnas, o empreendimento tem capacidade para gerar 1 MW de eletricidade/mês, podendo suprir até 25% da demanda energética do município.

Além de reduzir os gastos com energia elétrica, a prefeitura vai dar jeito em um outro grande problema das cidades: a geração de lixo, uma vez que toda a produção de resíduos sólidos será destinada à usina.

Se o projeto tiver tanto êxito quanto esperam os envolvidos, a intenção é expandi-lo para outras cidades do país.

Publicado Originalmente em EcoGuia.net

 

Marca transforma retalhos de tecidos que iriam para o lixo em acessórios estilosos e sustentáveis

Quem é apaixonado por peças vintages e levanta a bandeira do consumo consciente tem muitos motivos para celebrar a chegada da Vintax ao mercado da moda. As peças da marca brasileira de slow fashion, como gravatas (borboleta, charutinho e slim) e suspensórios, são feitas com retalhos de tecidos que iriam para o lixo.

Gabriel Bastos, de 26 anos, é quem está por trás da grande ideia. Formado em Relações Públicas, Bastos explica que cada peça da Vintax é única e tratada como um obra de arte. “Nenhuma fica exatamente igual à outra. Cada tecido que conseguimos é algo que está deixando de ir pro lixo, muitas vezes”, disse Gabriel ao Flollow The Colours.

O cartão de visita da Vintax é um lindo ensaio fotográfico com idosos do Asilo Padre Cacique, em Porto Alegre, usando as peças da marca. Olha só:

Post publicado originalmente em Razões para Acreditar

Imagens: Divulgação

 

 

Projeto instala comedouros para animais de rua em SP; saiba como ajudar

O “AlimentaCão” consiste na instalação e monitoramento de comedouros/bebedouros nas ruas de Americana, no interior de São Paulo.

O projeto que tem apoio da prefeitura, está em funcionamento desde março e já possui três pontos instalados em áreas públicas com maior número de animais abandonados.

Os kits de comedouros/bebedouros que são canos de PVC adaptados têm capacidade para 4 kg de ração, que deve ser reposta diariamente.

 O financiamento do “AlimentaCão” é realizado por empresas da iniciativa privada e por voluntários.

Como participar

Voluntários e patrocinadores que desejam participar do AlimentaCão devem preencher o formulário disponível no site do projeto ou no aplicativo.

Depois de passar por uma entrevista e assinar termo de compromisso em monitorar o ponto, uma equipe fará uma visita técnica ao local antes de realizar a instalação.

“O ponto é custeado pelo mantenedor ou empresa apoiadora”, informa o site.

Cada ponto custa em torno de R$ 80,00 e pode ter custo adicional se houver a necessidade de cobertura para o local escolhido.

A manutenção do ponto

Depois que o voluntário ou empresa comprou o kit que já foi adequadamente instalado:

“A manutenção, limpeza, troca da água e abastecimento são feitos pelo tutor ou mantenedor, que poderá solicitar ajuda da população vizinha ao ponto instalado.” Por meio de doações de ração de moradores para manter os comedouros e apoio de petshops, clínicas veterinárias e empresas especializadas em produtos agrícolas, a iniciativa deve ser ampliada e novos pontos serão instalados pela cidade.

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Artigo originalmente publicado em Awebic.