SOS Amapá: saiba como ajudar as famílias que estão sofrendo com o apagão

foto: infomoney

Depois do incêndio que atingiu na terça-feira, 3 de novembro, a subestação de energia no Amapá, muita gente ficou sem energia. 

No incidente em questão, três transformadores de energia foram acometidos pelo fogo, sendo que um deles já estaria parado, por estar em manutenção desde 2019.

A população inteira vem sofrendo com perdas e diversas outras dificuldades, pois não há luz na maior parte do estado. Famílias estão sem água e perdendo seus alimentos.

E para ajudar os moradores do Amapá, algumas ongs e instituições estão recolhendo dinheiro numa vaquinha online, confira só:

Confira só:


No Amapá, dois órgãos públicos entraram na campanha para recolher donativos para a população. São eles:

  • Justiça Federal, na Rodovia Norte-Sul, s/nº, Infraero II;
  • Ministério Público do Amapá (MP-AP), na Rua do Araxá, s/nº, Araxá.

Os órgãos órgãos públicos e entidades da magistratura no Pará disponibilizaram dois pontos de coleta na cidade. São eles:

  • A sede do Ministério Público do Trabalho (MPT) na av. Gov. José Malcher, nº 652
  • Aeroporto Internacional de Belém, na antiga sala dos Correios

Para quem desejar fazer doações em dinheiro, os valores podem ser depositados nas seguintes contas:

  • Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região – Pará e Amapá (Amatra8):
    Caixa Econômica Federal
    Agência 2806
    Conta 400059-7
    Operação 003
    CNPJ: 04.572.996/0001-60
  • Associação dos Magistrados do Estado do Pará (Amepa):
    Banco do Brasil
    Agência 2946-7
    Conta 224747-0
    CNPJ: 05.078.449/0001-96

Também no Pará, a base da companhia aérea Azul está recebendo doações, como água mineral e alimentos não perecíveis. Basta deixar os insumos no aeroporto, que eles serão encaminhados. Até o momento, a Azul conseguiu enviar 12 toneladas de doações para o estado.

AJUDE O AMAPÁ!

Leia também: Estudante cria kit de captação de água para famílias carentes

Fonte: Razões para acreditar

Estudante da PUC-Rio cria mochila que transforma água suja em potável

Onze famílias de Duque de Caxias- RJ, já receberam o kit ‘Água Camelo’

Chamado de ‘Agua Camelo’, o projeto do estudante Rodrigo Belli, 23 anos, nasceu dentro da sala de aula durante um trabalho com seus colegas de classe.  O jovem, que estuda design de produto, explicou que fornece o kit para que pessoas sem saneamento básico, tenham acesso a uma fonte de água segura por até 10 anos.

foto: reprodução G1

“Para ter agua potável em casa, caso não haja um serviço de saneamento básico, uma pessoa teria que fazer quatro etapas para ter essa água em casa, que é captar, transportá-la, armazenar e filtrar. Então resolvemos criar o Kit Camelo, que é composto por uma mochila, um filtro portátil de água e um suporte de parede. Assim, eles conseguem solucionar essas quatro etapas de forma mais rápida e eficiente. ” Disse Belli.

Segundo o estudante, a iniciativa, que começou em fevereiro, já levou água potável para 11 famílias, o que representa cerca de 50 pessoas. Uma delas é a moradora Suellen Ferreira Costa, de 33 anos. Ela contou que antes de receber a mochila, o consumo dela e da família eram menores. Ela vive com dois filhos em Jardim Gramacho, Duque de Caxias – RJ, e afirmou que as crianças apresentavam feridas pelo corpo e sofriam com diarreia, devido a qualidade da água.

“Melhorou bastante, porque estava com gosto de água pesada, ruim, e a qualidade melhorou, parece água mineral. Antes do kit era horrível, porque de mês em mês eu parava com os meus filhos nos hospitais e os médicos não descobriam o que era. Depois da mochila, minha vida melhorou muito”. Disse Costa

A atuação do projeto ocorre apenas no bairro de Duque de Caxias, e segundo o fundador do projeto, o objetivo é continuar no local pelos próximos meses. Durante a pandemia do novo coronavírus, as entregas dos kits e explicações sobre o equipamento, atenderam todas as medidas de segurança.

“Eu estou extremamente feliz com o trabalho que a gente tem feito nesses últimos meses, porque em fevereiro, com a pandemia, tivemos que parar um pouco, procuramos entender como seria a melhor forma para atuar e desde então a gente vem conseguindo impactar as famílias e levar para elas uma forma até de elas conseguirem minimizar, mitigar os impactos sofridos com essa pandemia, essa crise toda que a corona vem trazendo”, declarou o estudante.

Para que a Água Camelo chegue até as famílias, o projeto criou uma campanha de apadrinhamento. Cada kit custa R$ 350 e a doação pode ser realizar por meio de um formulário. O contato com o projeto é feito pela conta por uma conta nas redes sociais, que pertence ao fundador do projeto.

Hoje, administrando o projeto e estudando, Belli olha para o passado, quando era skatista profissional, e comemora a trajetória até aqui. Ele contou que o Água Camelo o transformou e incentivou outras pessoas a investirem em projetos sociais.

“Eu já competi, já participei de inúmeros campeonatos, já fui campeão brasileiro júnior e todas as conquistas me deixaram muito e me encheram de orgulho, mas nada se compara a quando a gente entrega um kit para uma família, quando a gente vê uma criança dar um sorriso e a mãe agradecer. Quando a gente entrega o kit e o primeiro copo d’água que elas bebem, o sorriso é impagável”, revelou o estudante.

“Se todo mundo botasse a mão na consciência e pensasse em como fazer a diferença no mundo, como gerar impacto, como tornar a vida de uma pessoa um pouquinho mais agradável, eu acho que teríamos inúmeros projetos assim como a Água Camelo impactando quem mais precisa” completou.

Fonte: G1

Vendedor de salgados é humilhado e recebe ajuda de vaquinha que bate R$70 mil em 24h

Rafael mora em Marília, no interior de São Paulo. Ele é casado e pai de três filhas pequenas. Trabalha como pintor, mas por conta da pandemia, ficou sem serviço.

Ele sempre gostou de cozinhar, então, então decidiu fazer salgados e doces para vender, e não deixar faltar nada em casa, que é alugada.

Humilhação

Rafael nasceu sem a mão esquerda, ele só pode contar com a mão direita para garantir o sustento da família.

Esse foi o principal motivo para Rafael atrasar a entrega dos 54 salgados que o cliente tinha encomendado. Mas quem disse que o cliente levou isso em conta? Mandou Rafael voltar para casa com os salgados.

“O rapaz pediu 54 salgados. Eram umas 9h da manhã. Eu falei que até às 11h estava pronto. Quando foi 13h é que ficou pronto. Atrasou porque eu tava fazendo pão também. Eu liguei pra ele, falei ‘o salgado tá pronto, posso levar?’, expliquei a situação.”

Rafael doou salgados para moradores em situação de rua

No mesmo dia, Rafael pegou os salgados e levou para pessoas que moram em situação de rua, algo que ele costuma fazer sempre.

“Eu sempre gosto de fazer pães e salgados e entregar para as pessoas em situação de rua.”

Rafael vivia com sua esposa e as filhas em Monte Carmelo, cidade mineira do Alto Paranaíba.

Rafael e familia
Foto: Reprodução Razões para acreditar

“Fiquei em Minas por 12 anos, mas precisei voltar para Marília há dois meses. Vim sem nada. Vendi toda a minha mudança, viemos só com a roupa do corpo e o carro. A casa ainda está sem móveis, mas vamos nos ajeitando com o tempo.”

Problemas de saúde acompanham Rafael desde que ele nasceu

Rafael nasceu sem o braço esquerdo, resultado de uma malformação desse lado do corpo.

Ele trabalhava como pintor antes da pandemia, mas já tinha sido aconselhado pelo médico a procurar outro trabalho, depois que sofreu um infarto e foi parar na UTI.

“Fiquei internado um bom tempo. O médico disse que precisava parar de vez com a pintura, pois requer muito esforço.”

Novo começo, vaquinha explodiu:

Fonte: Razões para acreditar

Service Desk: Como esse serviço se tornou essencial durante a pandemia

Professora usa rádio comunitária para ensinar alunos que não têm internet

Por conta da pandemia do coronavírus, grande parte das escolas e universidades passaram a oferecer aulas online. No entanto, existem mais de 3 bilhões de pessoas sem acesso à internet no mundo! E estas pessoas fazem como?

Na Argentina, a professora Miriam Mabel Lera decidiu usar a rádio comunitária de sua cidade para continuar ensinando os alunos que não têm acesso à internet. Se isto não é amor pela profissão, então o que pode ser?

A professora exemplar vive na pequena cidade de Diaguita-Calchiquí de Amaicha del Valle, ao sul do país e dá aula para as crianças do segundo ano da Escola Intercultural Bilíngue nº 10. No entanto, após as aulas serem canceladas, ela percebeu que nem todos os alunos tinham acesso à Internet ou smartphones e foi quando ela decidiu agir.

A região de Amaicha del Valle é tipicamente rural e, definitivamente não tem a facilidade de acesso à internet que uma grande cidade tem.

“Quando a quarentena começou, como todos os professores do país, fomos deixados para ver como manteríamos o vínculo com as crianças. Não escolhi o WhatsApp porque se conhece a realidade dos meninos, conhecemos as famílias e as condições em que vivem, por isso não foi fácil para eu fazer aula em vídeo para eles baixarem, sei que eles não têm telefone celular”, confirmou Miriam.

Aulas via rádio

Foi então que surgiu a ideia de usar a rádio comunitária, acessível a todas as famílias da região.

“Eu disse ao chefe da comunidade que gostaria de ensinar através da rádio, que tem a maioria. Notifiquei os pais e começamos os primeiros dias de abril e felizmente deu tudo certo. Falo com as crianças e as famílias como se estivessem olhando para mim, também dou a elas brincadeiras com a música que eles gostam”, disse a professora.

Miriam tem 38 alunos, que hoje continuam a estudar de suas casas, de forma acessível e eficaz.

Não são poucas as histórias de crianças que estão sem estudar durante a quarentena ou que estão se esforçando para conseguir acesso à internet. Algumas precisam viajar horas ou aproveitar o wifi de um espaço público, como contamos aqui. Felizmente, os alunos de Miriam têm sorte de ter uma professora como ela!

“Conseguimos neste momento e desta forma avançar no aprendizado e não cortar o elo. O melhor é que muitas pessoas mais velhas nos ouvem e nos dizem que também estão aprendendo”, afirmou Miriam.


Confira a rádio:

Fonte: Razões para acreditar

Você sabia que sua empresa pode economizar com o Field Service?

Médico de 82 anos interrompe aposentadoria para atender pacientes de graça no ES

Um médico de 82 anos decidiu ‘suspender’ sua aposentadoria e voltou a trabalhar para ajudar indiretamente no combate ao novo coronavírus

Ele me disse que queria muito ajudar ao próximo para se sentir vivo“, conta a filha de Visadal Santos, a dentista Carolina Mendes.

O idoso serviu quase seis décadas à medicina. Em novembro do ano passado, em meio a ao diagnóstico de uma insuficiência renal, ele decidiu se aposentar.

No entanto, mesmo com a doença (que o obriga a fazer hemodiálise três vezes por semana), Santos deixou a aposentadoria de maneira precoce para voltar ao seu consultório em Colatina (ES), onde atenderá pacientes gratuitamente a partir deste mês.

Foto: arquivo pessoal

O médico alergista e dermatologista já atendeu diversas cidades da região, como São Gabriel da Palha, Pinheiros, Nova Venécia e São Mateus e até Teixeira de Freitas, na Bahia.

Ele notou um aumento na procura por atendimentos sobre alergia, sua especialidade, motivando-o a retornar à sala branca. O objetivo é ajudar pacientes que não têm condição financeira de pagar consulta.

As consultas gratuitas ajudarão a desafogar os hospitais de Colatina, que estão focados em atender pacientes com sintomas da Covid-19.

foto: arquivo pessoal

“Depois que ele adoeceu veio para Colatina e encerrou suas atividades em novembro de 2019. Sabendo da necessidade de médicos, principalmente na área dele de alergia, ele quis voltar e atuar para ajudar. Ele me disse que queria muito voltar a atuar e ajudar ao próximo para se sentir vivo”, contou a filha de Visadal.

Carolina disse também que a família apoia integralmente o médico, apesar da preocupação com o risco de contaminação com a Covid-19. “Ele sempre teve esse amor e dedicação pela profissão. Ele ama o que faz“, afirmou.

Fonte: Razões para acreditar

Michelle Obama: ex-primeira dama lê livros para crianças em lives durante quarentena

A ex-primeira dama dos Estados Unidos decidiu entrar na onda das lives e lançou a incrível iniciativa ‘Segundas-feiras com Michelle Obama’, da qual lerá seus livros infantis preferidos online para quem quiser participar.

Afinal, se o isolamento social é desafiador para todos nós, famílias com crianças pequenas estão precisando dar conta de trabalhar, cuidar das crianças e ainda manter uma certa rotina de aprendizagem. Nem sempre é fácil, mas contamos com a ajuda da tecnologia e de pessoas inspiradoras, como ela!

Definitivamente a primeira dama mais querida de todos os tempos, as lives de Michelle começaram no dia 20 de abril e terão duração de 4 semanas.

As transmissões estarão disponíveis no site da iniciativa “Leiam Juntos, Estejam Juntos” da Editora Penguin Random House, nas páginas do Facebook da editora e da PBS Kids, assim como pelo canal do Youtube da emissora. Toda segunda-feira ao meio dia, famílias do mundo inteiro têm hora marcada com ela.

Hoje, os EUA é o país mais afetado pelo coronavírus e todas as escolas estão fechadas. Com crianças em casa e pais precisando trabalhar, Obama reconhece que este não é um período fácil, por isto quer colaborar com os pais.

As histórias foram selecionadas por ela mesma e conta com clássicos da literatura infantil norte americana, “Há um Dragão no Teu Livro”, de Tom Fletcher e Greg Abbott e “Uma Lagarta Muito Comilona”, de Eric Carle.

“Neste momento em que muitas famílias estão sob estresse, estou animada para dar às crianças a chance de praticar a leitura e ouvir histórias incríveis – e dando para os pais e responsáveis uma pausa necessária”, explicou ela, em comunicado.

Esta, no entanto, está longe de ser a primeira iniciativa voltada ao público infantil, que Michelle e seu marido Barack Obama realizaram. Quando ele ainda era presidente, eles costumavam organizar sessões de histórias na Casa Branca para os visitantes mais jovens e liam histórias para as crianças durante a páscoa.

foto: Michelle Obama instagram

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Fonte: Razões para acreditar

Lego vai produzir 13 mil viseiras de proteção por dia para profissionais de saúde

A Lego anunciou que vai produzir 13 mil viseiras protetoras por dia para profissionais de saúde que combatem o coronavírus na Dinamarca.

Uma das principais fábricas da empresa dinamarquesa foi remodelada para a produção em massa dos equipamentos de proteção individual (EPIs), deixando os brinquedos em segundo plano.

Mesmo com empresa parada, empresário se prontificou a fabricar máscaras para hospitais. Apoie clicando aqui.

Segundo um post publicado pela Lego no Instagram na última quinta (9), a fábrica de Billund já está operando em plena capacidade – as viseiras confeccionadas serão doadas para hospitais e postos de saúde do país.

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“Estamos muito orgulhosos da equipe que está tornando tudo isso realidade. Eles estão trabalhando a todo tempo para fazer os moldes e a produção das viseiras. Somos gratos por ter colegas tão talentosos, dedicados e atenciosos”.

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Dias depois, a empresa de brinquedos anunciou a doação de 500 mil bloquinhos de construção para crianças carentes brincarem durante a pandemia.

Você sabe o que é service desk e o que esse tipo de serviço pode fazer para você nessa pandemia?

Fonte: razões para acreditar

Profissionais da saúde fazem apelo para população ficar em casa; ato recebe aplausos pelas janelas de todo país

Na tentativa de controlar a disseminação do coronavírus e de proteger a própria vida, médicos de todo o mundo começaram uma campanha para que as pessoas fiquem em casa, na mesma semana o ato ganhou as redes sociais.

A frase usada pelos profissionais em todo o mundo foi ” Estamos aqui por vocês, por favor, fiquem em casa por nós” apelando para a população ficar em casa de quarentena.

foto: Reprodução da internet

A iniciativa tem sido feita ao redor do mundo inteiro, para poder achatar a curva de contaminação da pandemia.

No Brasil, após os médicos aderirem a campanha, profissionais do país inteiro foram aplaudidos pelas janelas de todo território brasileiro.

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Jovem com Síndrome de Down vence câncer e ‘vira’ policial de delegacia em Goiás

Desde criança, Lucas Tadeus de Morais, é apaixonado por segurança

Após superar um câncer na virilha, Lucas Tadeu, portador de tem Síndrome de Down, acompanha como voluntário o dia a dia dos policiais da Delegacia do Idoso e do Deficiente em Anápolis, Goiás.

Quem cuida da delegacia é o delegado Manoel Vanderic, que conheceu Morais cerca de 3 anos atrás.  Na época, a mãe do jovem pediu para o delegado tirar uma foto com o filho, que amava a polícia e tinha um grande sonho de entrar para a polícia.

Eles continuaram conversando depois disso, até que o delegado convidou o jovem para ir à delegacia acompanhar a rotina dos policiais.

“Há umas três semanas ela me mandou uma mensagem por meio de uma rede social contando que ele havia acabado de finalizar um tratamento contra o câncer e perguntou se a proposta ainda estava de pé. Eu disse que sim, e ele veio no outro dia”, contou Vanderic.

A presença de Morais transforma o ambiente da delegacia, leve, alegre e empático, o rapaz passa as tardes ajudando nos atendimentos ao público e nas funções administrativas.

“A presença dele é muito positiva. Humanizou muito o ambiente. […] Foi muito além do que eu esperava, não só com o público externo, mas com o interno. As pessoas ficam mais simpáticas, muito mais tranquilas.”

“Ele está sempre rindo. Se vê alguém triste, ele logo sente e tenta ajudar. Toda empresa, todo órgão deveria ter funcionários assim”, disse o delegado.

A mudança também é sentida pelo agente Laudares. “Ele tem um histórico de superação de doença recente. Vendo ele lá, sempre alegre depois de toda dificuldade da vida dele, faz com que a gente reflita. Percebemos que a gente esquece de ser grato”, contou.

A empresária Luce Anne Pereira, 43, mãe do jovem, conta que o fascínio do filho pelos policiais começou quando ele era pequeno. Orgulhosa, ela fica muito feliz em vê-lo trabalhando na área que tanto ama.

“Ele está muito feliz. Na concepção dele, ele acredita que conseguiu ser o policial e eu sou muito grata pela oportunidade que ele está tendo”, afirmou Pereira.

Em abril do ano passado, Morais foi diagnosticado com um câncer na virilha, sendo submetido a uma cirurgia e fazendo um tratamento quimioterápico em Barretos, SP.

“Foi muito difícil, ele sofreu muito, só quem viveu que sabe. Mas o hospital é só amor e isso ajudou muito. Por exemplo, ele foi vestido de Hulk na primeira sessão de quimioterapia e todo mundo entrou no jogo, pediram autógrafo. […] Lucas teve muito isso de dar valor à vida e não força à doença”, completou.

O câncer está em remissão (fim). Empolgada com recuperação do filho, Pereira procurou o delegado e perguntou se Lucas poderia acompanhar o dia a dia da delegacia.

A resposta foi muito positiva, e Morais começou no dia seguinte.

“O Lucas é muito criativo, muito educado, inteligente, isso é dele. Desde quando ele nasceu faz muito sucesso aonde vai. Ainda mais depois de tudo que ele passou, ele merece tudo isso e muito mais, ser muito feliz, fazer o que ele quiser”, concluiu.

Estudantes desenvolvem dispositivo de garrafa pet que evita alagamentos

Projeto concorre com outros 27 em seletiva para principal torneio de robótica do país, nesta sexta-feira (7), em Brasília

Preocupados com os problemas ambientais que as cidades brasileiras enfrentam, seis estudantes do SESI de Sobradinho trabalham em um dispositivo que coleta resíduos e facilita a limpeza dos bueiros. A equipe, batizada de “Bisc8”, é uma das seis que representa o DF na seletiva regional do Torneio de Robótica FIRST LEGO League (FLL), que ocorre nesta sexta-feira (7), em Taguatinga. Outros 22 times do Centro-Oeste e do Nordeste também lutam pelas três vagas para a etapa nacional.

Segundo o grupo, a ideia nasceu diante da repetição de um problema que todo ano, na época de chuva, causa transtornos no DF: os alagamentos. Para chegar a um projeto que poderia resolver isso na prática, a estudante Letícia Ferreira de Araújo, de 15 anos, conta que ela e os colegas conversaram com técnicos do Sistema de Limpeza Urbana (SLU). Descobriram, por exemplo, que a empresa chegou a tentar algo parecido, mas desistiu por conta do custo elevado.

“Nosso produto vai ser feito de garrafa pet, um dos materiais que mais tem nos lixos de Brasília. Então, ele vai ter uma durabilidade muito boa. O nosso cesto vai custar 100 reais. O cesto que já existe, com material que enferruja, custa cerca de mil reais”, revela.

“A gente pesquisou bastante para achar um problema que a gente vivenciasse realmente, então vimos os alagamentos. É algo que acontece muito nas cidades-satélites. O principal fator é a quantidade de lixo que fica dentro dos bueiros”, completa Letícia.

Além da Bisc8, outras cinco equipes do DF tentam uma vaga no principal torneio de robótica do país. Taguatinga será representada pela “Albatroid” e pela “Albageek”. O Gama estará presente com as equipes “Legofield” e a “Lego of Olympus”. Sobradinho terá também como representante a “Ohana”, que desenvolve um projeto de filtros de ar para trabalhadores que permanecem em locais com poluição.

Apesar da disputa, a professora Kamila de Sousa, que treina as duas equipes de Sobradinho, conta que o torneiro ensinou aos alunos o valor de se trabalhar em equipe. “A equipe do Gama, por exemplo, estava precisando de ajuda. Aí eles mesmos (os alunos de Sobradinho) se propuseram: ‘Vamos lá ajudar’. Eles ajudaram, mesmo sabendo que estão competindo um contra o outro. Independentemente do resultado, os estudantes têm que ter orgulho do que fizeram”, afirma Kamila.

Imagem: agência do rádio

A competição

O Torneio de Robótica FIRST LEGO League reunirá 100 equipes formadas por estudantes de 9 a 16 anos e promove disciplinas, como ciências, engenharia e matemática, em sala de aula. O objetivo é contribuir, de forma lúdica, para o desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais exigidas dos jovens.

O diretor de Operações do Departamento Nacional do SESI, Paulo Mol, ressalta que a elaboração dos projetos estimula a autonomia e o trabalho em equipe e contribui para a formação profissional dos alunos. “A questão do empreendedorismo é a base de todo o processo. Nesse torneio, uma das avaliações que é extremamente importante é a capacidade de empreender, de buscar coisas novas, de fazer com que o produto seja desenvolvido”, atesta.

Fonte: Agentes do rádio